Familiares e amigos de Omar Alves da Silva se despedem em cerimônia cujas cinzas foram dissipadas neste domingo nas águas do rio Paraíba do Sul

10 de setembro de 2017

Os familiares e amigos do senhor Omar Alves da Silva, (conhecido por Omar Vitorino), falecido no dia 21 de agosto do corrente ano, despediram-se dele na tarde deste domingo (10) às 14 horas, às margens do rio Paraíba do Sul próximo ao fundo da sua residência no bairro Ipuca. O senhor Omar teve morte da seguinte forma: deitou para dormir e não mais acordou, neste caso, considera-se possível infarto.

Como era o seu desejo ser cremado e que suas cinzas fossem dissipadas nas águas do rio que ele tanto amava, de modo outro que era pescador antigo. Assim sendo a família cumpriu com a realização do seu desejo. O senhor Omar era conhecido e amado por todos que com ele conviveram – deixa um legado maior na memória dos seus amigos e familiares, tais como o espírito da grandeza humana, o respeito para com todos e a religiosidade contida na sua essência.

Era considerado homem de poucas palavras, mas de grandes atitudes, firmeza e caráter. A cerimônia de despedida foi conduzida pelo pastor da igreja que o senhor Osmar frequentava. Logo após, através de um barco, o casal de filhos do falecido Osmar conduziram o processo de dissipar as cinzas nas águas do rio.

Omar foi casado e deixou um casal de filhos – Eber Frank e Bianca Fransoine. Foi pescador, presidente da Colônia de Pescadores Z-21, e trabalhou também na construção civil. Um amigo da família resumiu a despedida com uma citação de Chico Xavier: “A prática do bem, simples e infatigável pode modificar a rota do destino, de vez que o pensamento claro e correto, com ação edificante, interfere nas funções celulares, tanto quanto nos eventos humanos, atraindo em nosso favor, por nosso reflexo melhorado e mais nobre, amparo, luz e apoio, segundo a lei do auxílio”. O que é preciso para ser cremado e quais os procedimentos?

Há certos pré-requisitos associados à cremação por ser um processo irreversível, a começar pela certidão de óbito do falecido e a permissão de um médico legista. Além disso, se a pessoa não deixou sua vontade escrita e documentada, é preciso obter um formulário de autorização de cremação preenchido e assinado pelo parente mais próximo. Porém, se a família se opuser – o processo não poderá ser realizado.

Como é impossível determinar a causa da morte depois da cremação, alguns estados também têm um período de espera de 24 a 48 horas após a morte, principalmente em casos de morte violenta. Há também algumas exigências em relação ao recipiente que será utilizado no processo, que deve ser resistente ao vazamento de fluidos corporais e fornecer proteção aos operadores dos crematórios que precisam lidar com essas caixas.

Caso o falecido tenha um marca-passo cardíaco, recomenda-se tirá-lo antes da cremação, pois o mesmo pode explodir e causar danos no incinerador, além de ferir o pessoal operacional. Além disso, este equipamento contém mercúrio, que é prejudicial quando liberado na atmosfera.

Depois de tudo acertado, o corpo é colocado em uma câmara de cremação e submetido a um calor extremo e a chamas diretas, a uma temperatura que varia entre 1.400 e 1.800 graus Celsius – em nosso corpo não há nenhuma célula que aguente uma temperatura maior que mil graus. O processo costuma levar até três horas, dependendo de fatores como o peso do morto, o tipo de caixão ou recipiente em que o corpo é colocado e a temperatura da câmara. O calor seca o corpo, queimando a pele e o cabelo, contraindo e carbonizando os músculos, vaporizando os tecidos moles e calcificando os ossos, fazendo com que eles se desintegrem. Após esse período, o cadáver é reduzido a restos de esqueletos, com alguns pedaços de ossos As partes que não foram queimadas, tais como implantes e pontes, são separadas com a ajuda de um ímã bem forte.

Finalmente, os pedaços de ossos que restaram são triturados ou cremados novamente e transformados em um pó fino e uniforme. As cinzas são, então, colocadas em um recipiente temporário ou em uma urna de cremação e entregues à família. As cinzas podem ser espalhadas, enterradas, jogadas no mar, em rios ou mesmo permanecerem guardadas. 

Modo mais ecológico de morrer Feita de maneira correta, a cremação é o modo mais ecológico de morrer, já que a queima dos corpos libera apenas água e gás carbônico em pequenas quantidades. Já os resíduos tóxicos acabam retidos em filtros de ar. Além disso, através do processo, terrenos não são ocupados nem correm risco de contaminação.

Segundo o site Planeta Sustentável, “uma pessoa com 70 quilos de massa se transforma em 1 ou 2 quilos de cinzas, enquanto sob a terra a decomposição pode durar até dois anos e deixar cerca de 13 quilos de ossos para a posteridade”.

Quanto custa a cremação no Brasil? De acordo com o crematório Vila Alpina, a cremação no Brasil varia de R$ 290,00 a R$ 17 mil, dependendo do pacote escolhido. Já os valores para a cerimônia de velório e o enterro variam muito de cidade para cidade, podendo divergir de R$ 3,77 mil a R$ 43,6 mil. (fonte: https://www.megacurioso.com.br/cotidiano/89383-sem-misterio-como-funciona-a-cremacao.htm)  






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