Mais tarde teve de voltar a São Fidélis, foi quando surgiram seus primeiros trabalhos publicados no jornal “O Independente”. Tornou-se elemento de destaque na vida social e cultural fidelense.
Em 1917 mudou-se para Campos, pois foi chamado para ser repórter e revisor do jornal “A Folha do Comércio”, no qual chegou a redator. Trabalhou também no jornal “A Notícia”, mas sua atuação maior foi no jornal “Monitor Campista”.
Foi teatrólogo. Entre as peças que escreveu – a comédia musicada “Lagoa Feia” foi a que mais se destacou. Prisco foi homem de rádio e um de seus iniciadores. Ajudou a fundar a Rádio Cultura de Campos, se destacando como locutor.
Erguido sobre o templo augusto – o monumento
que Luca e o bom cambiasca aformosearam tanto –
vê-se o ilustre varão, mártir – Fidelis, Santo,
altivo, sobranceiro, ao sol, à chuva e ao vento!
Fita o horizonte. Em frente , o rio, calmo e lento,
suas águas rolando em silencioso canto.
Sobre a cabeça nobre, o azul do firmamento,
sob seus pés, o solo a que prezamos tanto.
Doce consolação da gente sofredora,
da cidade o Patrono, amigo e milagroso,
do mar da nossa crença a barra salvadora!
E Fidélis, assim, solene, reverente,
braços abertos no ar, mostra querer, piedoso,
com aquele gesto largo, abraçar toda gente!
Prisco de Almeida