íris Gomes da Costa

Montanhas recortam o céu
emoldurando a tarde
o trem de ferro corta o chão
deixando no ar
o apito que soa longe
entre a terra e o céu azul
negros urubus

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Vento que balança
o flamboyant da minha infância
vento que espalha
minhas folhas pelo chão
vento que venta ventando
a tarde branca das borboletas
que esvoaçam
este poema bobo
numa tarde quente-fresca
de verão

íris Gomes das Costa





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