Período de Progresso

A Vila de São Fidélis de Sygmaringa atingiu o seu maior desenvolvimento no período de 1864 a 1870; desenvolvimento esse que se prolongou até 1888, quando a Vila já havia adquirido a sua emancipação do município de Campos. Esse progresso aconteceu justamente no chamado “Ciclo do Café”.

Na Vila existiam seis médicos: dr. Bernardo Clemente Pinto, dr. Damaso de Albuquerque Diniz, dr. Lopo de Albuquerque Diniz, dr. Felippe Al?y von Hohenfeld, dr. Theotonio Wescenlao da Silveira e dr. Henrique de Moraes Garcez.

Na Justiça atuavam os advogados dr. João Gonçalves Gomes de Souza, dr. Joaquim Gomes de Menezes, dr. Joaquim Pinto Brasil, dr. José Francisco de 0liveira e Silva, dr. José Pereira do Nascimento da Matta, dr. Luiz de Medeiros, dr. Theophilo Tavares Paes, dr. Custódio Leite de Souza e dr. Henrique Ricardo O’Reily. O promotor da Comarca era o dr. José Secundino de Gomensoro. O juiz municipal e de órfãos, dr. Carlos Naylor; juiz substituto dr. João José Soares Júnior.

A Agência do Correio ficava na Rua da Quitanda n.nº 5, era o seu agente Manoel Teixeira Pires, que residia na Rua das Flores n.? 6, tendo como carteiro Raymundo José da Silva Moura, residente na Rua da Quitanda n.nº 6.

A instrução pública, tinha como inspetor paroquial o dr. Theophilo Tavares Paes e como professor público, José Alexandre de Araújo Pontes, que residia na Rua do Missionário n.nº 12. Como o ensino aos meninos e meninas se processava separadamente, havia também a professora pública (a primeira professora de São Fidélis) d. Maria Joanna da Conceição Martins.

Ainda na Justiça, funcionava como juiz comissário das terras o cidadão Pedro Nolasco Amado da Horta Forjaz Paes Leme, e como solicitadores os srs. Vicente Alves de Faria; Rua do Café n.nº 37; João Rodrigues Martins de Castro, Praça Principal n.nº 34; Bento José de Sá Figueredo, do lado do Norte (Ypuca) e Justiniano Antonio do Nascimento.

Em virtude de grande número de cidadãos portugueses residentes na Vila, foi instalada a Delegacia do Consulado Português, chefiada pelo sr. Antônio Joaquim da Costa.

O comércio era intenso: 21 casas comerciais, seis armazéns de café, três padarias, seis marcenarias, quatro barbearias, cinco alfaiatarias, quatro ferrarias, três sapatarias, três açougues, duas boticas (farmácias), três tanoarias, três hotéis, duas casas de louça de barro vidrado, cinco olarias, uma relojoaria, dois professores de música, uma professora de piano, dois mestres de música e vinte fabricantes de açúcar e aguardente: o vigário da paróquia era o padre Joaquim Pereira Jorge Guaraciaba.

O Colégio Eleitoral era composto de 43 eleitores. Existia a partir de 1870 em São Fidélis o “15.nº Batalhão de Infantaria do Serviço Activo da Provincia”, comandado pelo tenente-coronel José Joaquim Alves da Cunha e pelo tenente João Maria da Fonseca Marinho.

Autor: Aurênio Pereira Carneiro





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