A 12ª Bienal do Livro de Campos dos Goytacazes, terminou no último domingo com grande público presente durante todos os dez dias com uma programação elogiada. E o destaque na arena das apresentações culturais e lançamentos com tardes ou noites de autógrafos, não poderíamos deixar destacar o escritor campista Gildo Henrique que fechou o último dia da Bienal com relançamento do livro ‘Diário do Adeus’.

O livro foi lançado em 2023, no festival Doces Palavras em Campos, e também no balneário Camboriú em Santa Catarina. Segundo o autor – o relançamento foi por conta dos últimos exemplares. Gildo aproveitou a ocasião, e durante o nosso bate papo via WhatsApp disse que já está em produção de um novo romance, e de certa forma ele se considera um escritor regionalista –  cujas obras retratam sobre a baixada campista. Ele disse que o novo romance será sobre a região de Mussurepe (distrito de Campos).

Gildo Henrique, além de escritor, é considerado uma pessoa bastante querida, respeitada e destacada por onde atuou durante as suas atividades na área do serviço militar – o que merecidamente lhe foi concedido o título de cidadão honorário fidelense.  Casado com uma fidelense da família dos Gandra, disse que foi muito feliz quando esteve no comando do extinto TG3 (Tiro de Guerra) de 1990/1995 na “Cidade Poema”, cujo período o fez sentir-se bastante feliz, fato este que possibilitou a ele galgar outros patamares a partir da sua passagem por São Fidélis.  Logo após, foi convidado para trabalhar na Amazônia, de lá foi adido militar na Argentina ao ser nomeado por FHC. Posteriormente, foi trabalhar no Comando de Operações terrestres em Brasília e terminou como Delegado do Serviço Militar do Norte Fluminense.

Vale ressaltar que sua passagem por São Fidélis foi muito além do serviço militar, pois, comandante Gildo como era conhecido, foi um grande incentivador e atuante na área dos esportes quando, na ocasião, acumulou a função como Diretor do Departamento Municipal de Esporte, na gestão do falecido prefeito Benedito Passarinho.  

Por Nelzimar Lacerda